AMOSTRA
Urina de 24 horas com conservante Ácido Clorídrico a 50%, 20 ml por litro de urina. Colher em garrafa plástica. Manter em ambiente fresco durante a coleta.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições. Fornecer dois frascos com 20 ml de HCL 50%. Cuidado ao manusear. Produto corrosivo.
 
PREPARO DO PACIENTE
O paciente deverá permanecer 48 horas sem usar qualquer tipo de medicamento e sem ingerir os seguintes alimentos: tomate, banana, abacate, ameixa vermelha, beringela, abacaxi, picles e nozes, chá, café, chocolate, baunilha, vanilina (ou alimentos que as contenham), sorvetes, sucos artificiais e refrigerantes.
 
Medicamentos que devem ser evitados: Ácido Acetil Salicílico, Clorpromazina, Fenacetina, Fenergan, Torazina, Prometazina, Isoniazida, Reserpina, Litio, Metil-Dopa, Levodopa, Morfina, Mao-inibidores, Fenacetina, Imipramina, Fenotiazinas, Naproxeno, Acetaminofen, Salicilatos e Alcool Etílico.
 
Do segundo para o terceiro dia da dieta colher urina de 24 horas.
 
COLETA
Ao acordar pela manhã esvaziar totalmente a bexiga desprezando esta urina. Marcar a hora. A partir deste momento, recolher toda a urina eliminada do período da manhã, tarde e noite, inclusive a primeira da manhã do dia seguinte na mesma hora em que foi desprezada a primeira do dia anterior. Caso se esqueça de colher alguma micção, interromper a coleta e iniciar novamente no dia seguinte. Manter a urina refrigerada ou em lugar fresco durante a coleta, enviando ao laboratório logo após o término.
 
MÉTODO
Cromatografia líquida de alta performance - HPLC.
 
VALORES REFERENCIAIS
IdadeAdrenalinaNoradrenalinaDopaminaUnidade
   <  1 ano   <=  2,5     <=  10,0<=  85,0ug⁄24h
1 -  2 anos   <=  3,5  1,0 -  17,0<= 140,0ug⁄24h
2 -  4 anos   <=  6,0 4,0 -  29,0<= 260,0ug⁄24h
4 -  7 anos0,2 - 10,0 8,0 -  45,0<= 400,0ug⁄24h
7 - 10 anos0,2 - 10,013,0 -  60,0<= 400,0ug⁄24h
10 - 15 anos0,5 - 20,015,0 -  80,0<= 400,0ug⁄24h
   > 15 anos   <= 60,0    <= 200,0<= 400,0ug⁄24h
 
INTERPRETAÇÃO
Exame útil no diagnóstico e avaliação de feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma, glanglioneuroblastoma, paraganglioma e diagnóstico de hipotensão postural. É útil também  na monitorização da remoção tumoral e na detecção de recidivas. As catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso simpático. Circulam no plasma em formas livres e ligadas a proteínas. Em pacientes com hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem dopamina. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico). Valores aumentados são encontrados em feocromocitomas, ganglioneuromas, neuroblastomas,  hipoglicemia, uso de  medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café, pós-operatório, frio, ansiedade, retirada de clonidina, doenças graves intercorrentes, hiperplasia medular adrenal, distúrbio agudo do SNC, exercício físico pesado, hipotireoidismo, tireotoxicose, doença renal, ingestão maciça de álcool e estresse emocional. Valores diminuídos são encontrados em hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.

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