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Exames
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINAS MEIO ACIDO
AMOSTRA
Sangue com anticoagulante EDTA. 5,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições. Anotar a origem étnica do paciente (africana, asiática ou europeía) e histórico de hemotransfunsões. Estes dados são importantes na interpretação dos resultados.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante EDTA, rolha roxa.
MÉTODO
Eletroforese em gel de agarose em pH ácido.
VALORES REFERENCIAIS
Hemoglobina A1
10,0 - 50,0%: 1 - 30 dias.
40,0 - 90,0%: 1 - 3 meses.
80,0 - 95,0%: 3 - 6 meses.
95,0 - 98,0%: > 6 meses.
Hemoglobina A2
0,0 - 1,0%: 1 - 30 dias
1,5 - 2,0%: 1 - 6 meses.
2,0- 4,0%: > 6 meses.
Hemoglobina Fetal
60,0 - 90,0%: 1 - 30 dias.
10,0 - 75,0%: 1 - 3 meses.
20,0 - 30,0%: 3 - 6 meses.
0,0 - 2,0%: > 6 meses.
INTERPRETAÇÃO
A eletroforese de hemoglobina é um método eficaz na detecção de hemoglobinas anormais, que são hemoglobinas com estruturas diferentes às hemoglobinas A1, A2 e Fetal. Atualmente existem mais de 600 tipos diferentes de hemoglobinas anormais descritas em todo o mundo. Algumas são mais frequentes, como a HbS e a HbC, que em estado de homozigose inserem o grupo das hemoglobinopatias. As hemoglobinopatias agrupam as hemoglobinas anormais que causam hemólise, policitemia, cianose e falcização. Já as talassemias constituem um grupo heterogêneo de doenças hereditárias que se caracterizam por um defeito na síntese de uma ou mais cadeias polipeptídicas da hemoglobina. Esse processo anormal gera um desequilíbrio entre as cadeias, dificultando a formação dos eritrócitos e causando hemoglobinização deficiente das células. A eletroforese em meio ácido é usada para diferenciar as hemoglobinas variantes que migram na mesma posição das hemoglobinas S e C na eletroforese de pH alcalino.