AMOSTRA
Soro. 1,0 ml para cada tempo da prova.
 
ATENDIMENTO
Anotar medicamentos em uso. Informar ao paciente o tempo de espera no laboratório. Necessita acompanhamento médico durante a realização da prova. Nota: O medicamento, ACTH, deve ser fornecido pelo cliente.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum de 8 a 14 horas.
 
COLETA
Medicamento: ACTH sintético. Fornecido pelo cliente.
Dose : 0,25 mg (250 mcg).
Via: Endovenosa.
Tempos : Basal e 60 minutos ou conforme pedido médico.
Efeitos colaterais: Rubor facial e, raramente, alergia.
Atídoto: Sintomáticos se necessário.
Contraindicações: Hipersensibilidade ao medicamento.
Procedimento:
1. Fixar catéter endovenoso e manter o paciente em repouso por 15 minutos.
2. Colher amostra basal.
3. Injetar o ACTH por via endovenosa.
4. Colher a amostra seguinte aos 60 minutos ou nos tempos indicados pelo médico assistente.
 
MÉTODO
Radioimunoensaio
 
INTERPRETAÇÃO
A testosterona é um hormônio sexual masculino, secretado pelas células de Leydig ou células intersticiais dos testículos, regulado e controlado pelo efeito inibitório retrógrado do hormônio da pituitária (LH - hormônio luteinizante) sobre o hipotálamo e a hipófise. A testosterona está muito ligada às proteínas. Nos homens, 98% da testosterona circulante está ligada; o valor nas mulheres é ligeiramente inferior. A maioria dos esteróides está ligada a uma proteína ligante específica, denominada, em algumas ocasiões, como globulina ligante de hormônio sexual (SHBG) ou globulina ligante da testosterona (TeBG), e à albumina sérica. Inicialmente, acreditava-se que a porção livre ou fração do hormônio não ligada era a única forma biologicamente ativa. Hoje reconhece-se que a porção do hormônio que está debillmente ligada à albumina também está disponível para os tecidos. O hormônio livre e a porção de hormônio ligada à albumina representam o hormônio "biodisponível". O monitoramento da testosterona é utilizado clinicamente para diagnosticar e diferenciar os transtornos endócrinos. Nos homens, estes transtornos incluem: hipogonadismo, falha testicular, esterilidade, hipopituitarismo e hiperprolactinemia. Nas mulheres, transtornos como a síndrome do ovário policístico, hiperplasia suprarrenal, esterilidade, hirsutismo, amenorréia, obesidade e virilização podem causar alterações na concentração de testosterona no soro.
 

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