DHEA, DEHIDROEPIANDROSTERONA

AMOSTRA

Soro. 1,0 ml.

 

ATENDIMENTO

Em todas as unidades. A coleta deve ser realizada no período de 07:00 a 10:00 horas.

 

PREPARO DO PACIENTE

Jejum não obrigatório. Informar medicamento em uso.

 

COLETA

Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela. A coleta deve ser realizada no período de 07:00 a 10:00 horas.

 

VALORES REFERENCIAIS

0,2 - 7,5 ng⁄mL: <= 1 ano

0,1 - 1,3 ng⁄mL: 1 - 5 anos.

0,1 - 3,5 ng⁄mL: 5 - 10 anos.

0,3 - 9,0 ng⁄mL: 10 - 15 anos.

0,8 - 10,5 ng⁄mL: >15 anos, sexo feminino.

1,4 - 12,5 ng⁄mL: > 15 anos, sexo masculino.

1,4 - 5,0 ng⁄mL: Mulher pós-menopausa.

 

MÉTODO

Radioimunoensaio

 

INTERPRETAÇÃO

A Dehidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide de origem quase que exclusivamente adrenal, sendo o DHEA-S seu principal metabólito. Um aumento dos níveis séricos de DHEA é bom marcador de uma produção exagerada de andrógenosa pelas adrenais. Pelo fato de apresentar meia-vida mais curta que o DHEA-S, pode ser usado para avaliar respostas agudas da adrenal a estímulo ou depressão. Estudos recentes têm demonstrado que muitas mulheres com problema de hirsutismo apresentam defeitos leves na esteroidogênese adrenal, defeitos estes muitas vezes só evidenciavéis através de estímulo com com ACTH. Um destes defeitos é o da enzima 3-betaidroxidelta-5-deidrogenase, que pode ser evidenciado por uma resposta exagerada da DHEA ao estímulo com ACTH. A DHEA pode ter variações significativas em função das condições de estresse, assim como o cortisol. Seus níveis séricos variam significativamente com a idade, tendo seu pico máximo no fim da puberdade e apresentando queda com a idade.