AMOSTRA
Urina de final ou inicício de jornada de trabalho, colhida frasco limpo e seco, sem conservante. Volume ideal 50 ml. Volume mínimo 20,0 ml.
 
VOLUME RECOMENDÁVEL PARA ENVIO
- 4,0 mL.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
 
COLETA
Colher urina diretamente no frasco. Manter a amostra em temperatura ambiente e ao abrigo da luz. No laboratório, acrescentar 1,0 ml de HNO3 concentrado para cada 100 ml de amostra e refrigerar até a realização do exame.
 
QUESTIONÁRIO
- Especificar tipo de urina colhida (início ou final de jornada).
 
INSTRUÇÕES
- Fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o 1º jato de urina, coletar o jato do meio em frasco próprio.
- Colher o jato médio da urina com retenção de 4 horas entre as micções.
- Colher urina de início ou final de jornada de trabalho.
- Não colher em local de trabalho.
- Retirar o uniforme antes da coleta.
- Lavar as mãos e a genitália antes de colher.
COLETA APOIO
- Não utilizar recipiente de vidro.
- Não utilizar frasco de tampa colorida.
- Enviar em tubo de transporte.
 
MÉTODO
Abosrção atômica.
 
VALORES REFERENCIAIS
ATÉ 10,0 mcg⁄L.
 
INTERPRETAÇÃO
O Manganês (Mn) está presente na molécula de várias enzimas e é um elemento essencial na dieta humana. São fontes de exposição ocupacional: a mineração, manufatura de baterias, vidros, tintas, esmaltes, cerâmicas, soldas, fósforos de segurança, pilhas secas, magnetos, catalisadores, materiais elétricos, produtos farmacêuticos, fungicidas e preservativos de madeira e borracha. As dosagens sérica e urinária do Mn são usadas, de forma separada ou em conjunto, na avaliação de toxicidade ou deficiência. Entretanto, níveis de Mn no soro ou urina não refletem diretamente a exposição passada ou atual. Níveis séricos normais podem ser encontrados em pacientes com quadro neurológico de manganismo e níveis cerebrais de Mn elevados. Não existe correlação entre níveis elevados e a gravidade do quadro clínico. Níveis séricos podem também elevar-se em crianças com colestase e na insuficiência hepática crônica. Níveis baixos de Mn são encontrados nos pacientes em hemodiálise e naqueles em uso de ácido valpróico e hidralazina.

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