AMOSTRA
Urina de final de jornada de trabalho, colhida frasco limpo e seco, sem conservante. Volume ideal 50 ml. Volume mínimo 20,0 ml.
 
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
 
PREPARO DO PACIENTE
Jejum não obrigatório.
 
COLETA
Colher urina diretamente no frasco. Manter a amostra em temperatura ambiente e ao abrigo da luz. No laboratório a amostra será refrigerada e protegida da luz até a realização do exame.
 
MÉTODO
Espectrofotometria.
 
VALORES REFERENCIAIS
Geralmente não encontrado na urina de não expostos.
IBMP para exposição ao Tricloroetano    :    40 mg⁄g creatinina
IBMP para exposição ao Tricloroetileno   :  300 mg⁄g creatinina
NR7, MtBr, 1994.
INTERPRETAÇÃO
A dosagem urinária dos triclorocompostos totais é um indicador biológico da exposição ao tricloroetileno e tricloroetano. O tricloroetileno é utilizado como desengraxante, em produtos de limpeza, praguicidas, na indústria têxtil e de síntese química. Cerca de 70% do tricloroetileno absorvido é metabolizado nos seguintes metabólitos urinários: ácido tricloroacético (TCA), tricloroetanol (TCE) e ácido monocloracético. Exposição concomitante ao etanol diminui a taxa de excreção urinária dos metabólitos. A legislação brasileira indica a monitorização na forma de triclorocompostos totais (TCA+TCE) na urina. Os triclorocompostos totais não são indicadores específicos, sendo que diversos compostos clorados (tricloroetileno, tricloroetano e hidrato de cloral) também os produzem. Fatores individuais como sexo, peso, conteúdo lipídico e ingestão de álcool influenciam de maneira significativa a formação e excreção dos triclorocompostos totais.

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