TRIPSINA PESQUISA FEZES

AMOSTRA

Fezes recentes. +⁄- 10 g.

 

ATENDIMENTO

Em todas as unidades. Sem restrições.

 

PREPARO DO PACIENTE

Evitar o uso de talco, laxantes, substâncias digestivas, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta.

 

COLETA

Colher a amostra diretamente no frasco fornecido pelo laboratório. Evitar a contaminação com urina.

Não colher no vaso sanitário. Não usar laxantes. Enviar imediatamente ao laboratório.

 

MÉTODO

Teste do filme - digestão da gelatina.

 

VALOR REFERENCIAL

Positivo.

 

INTERPRETAÇÃO

A atividade tripsínica das fezes é um indicador da atividade pancreática. Um teste negativo corresponde a uma deficiência ou ausência da atividade da enzima tripsina. É utilizado no auxílio diagnóstico da insuficiência pancreática exócrina. Para se afirmar que não existe produção de tripsina pancreática há necessidade de pelo menos 3 testes, realizados em amostras diferentes. Em situação normal, a tripsina está sempre presente nas fezes, com qualquer regime alimentar. Pode estar aumentada nas fezes diarréicas e após o uso de laxantes. Está muito diminuída ou ausente na Fibrose Cística do Pâncreas. Em adultos normais e crianças com mais de 4 anos de idade, a quantidade excretada é altamente variável e sua pesquisa pode ser negativa, devido à inativação desta enzima pelas bactérias intestinais ocasionando falso resultado negativo. Resultado falso positivo pode ocorrer pela produção de proteases bacterianas em amostras colhidas há muito tempo ou mal conservadas.