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Exames
IMUNOFIXAÇÃO DE PROTEÍNAS SÉRICAS - QUALITATIVO
AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum obrigatório de 8 horas.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador, rolha amarela.
MÉTODO
Imunofixação.
VALOR REFERENCIAL
Ausência de proteinas monoclonais.
INTERPRETAÇÃO
A imunofixação possibilita a identificação de proteinas monoclonais e é útil no diagnóstico de paraproteinemias, como as observadas no mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenströn, doenças linfoproliferativas e nas gamopatias monoclonais benignas. As imunoglobulinas monoclonais, também chamadas de paraproteínas ou proteínas M, derivam de um clone ou linhagem única de células plasmáticas. Estas células podem produzir altas concentrações de um único tipo de molécula proteica que aparece como uma banda estreita na eletroforese. A imunofixação combina as técnicas de eletroforese e imunoprecipitação e, por ser mais rápida e mais sensível, substitui com vantagem a imunoeletroforese. As proteínas monoclonais são caracterizadas na imunofixação pela presença de uma banda bem definida associada com uma classe de cadeia pesada (IgA, IgG ou IgM) e banda de mesma mobilidade que reage com cadeia leve kappa ou lambda. Este método permite identificar proteínas monoclonais presentes em pequenas quantidades as quais são difíceis de serem detectadas por outros métodos.