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Exames
AMONIA
AMOSTRA
Plasma com anticoagulante EDTA 1,0 ml.
PREPARO DO PACIENTE
Jejum nao obrigatório.
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com anticoagulante Heparina, rolha verde. Evitar garroteamento prolongado. NTO: Centrifugar imediatamente, no máximo 15 minutos após a coleta, separar o plasma e congelar. Manter a amostra congelada até a realização do exame. A concentração de amônia eleva-se à temperatura ambiente, falseando o resultado.
Não coletar em véspera de feriado e fim de semana.
MÉTODO
Enzimático.
VALOR REFERENCIAL
11,0 - 35,0 umol⁄L
INTERPRETAÇÃO
A amônia circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas nos aminoácidos presentes no intestino delgado e grosso. O metabolismo da amônia ocorre no ciclo da uréia. Excluindo as variáveis pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os erros inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia plasmática também são encontrados na Síndrome de Reye, tabagismo, terapia de hiperalimentação, nutrição parenteral total, infecção urinária, uso de valproato, sangramento gastrintestinal, choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria urease-positiva. Podem ocorrer aumentos transitórios em nenoantos normais. Redução dos níveis de amônia plasmática é encontrada na Hiperornitinemia. Extremo rigor é necessário na coleta que se evite elevações espúrias. O resultado da amônia plasmática deve ser interpretado com cautela tendo em vista a possibilidade de alterações decorrentes de variáveis pré-analíticas tais como coleta, transporte, tabagismo e hemólise.