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Exames
LIPIDOGRAMA, PERFIL LIPIDICO
AMOSTRA
Soro. 1,0 ml.
ATENDIMENTO
Em todas as unidades. Sem restrições. Anotar medicamentos em uso, histórico de ingestão de bebidas alcoólicas e horário da última refeição. Este perfil é composto pelos seguintes exames: Colesterol total, Colesterol-HDL, Colesterol-LDL, Colesterol-VLDL e Triglicérides. São calculados os índices de risco Castelli I e II.
PREPARO DO PACIENTE
JEJUM NÃO OBRIGATORIO. NECESSARIO INFORMAR O HORARIO DA ULTIMA REFEIÇÃO
COLETA
Colher 5,0 ml de sangue em tubo a vácuo com gel separador. Tampa amarela.
MÉTODO
Enzimático.
INTERPRETAÇÃO
O perfil lipídico é útil na avaliação do risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC) e no diagnóstico e monitoramento de tratamento das dislipidemias. O colesterol existente no organismo é oriundo da alimentação e da síntese interna por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestão. Cerca de 70% das moléculas de colesterol estão imobilizadas em estoques teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea cerca de dois terços do colesterol estão ligados a lipoproteínas (HDL, LDL e VLDL), e um terço está na forma livre. Colesterol superior a 200 mg⁄dL é um fator de risco independente para doença cardíaca coronariana futura. Entretanto, o colesterol não é o único fator de risco para a doença. Outras variáveis tais como sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade, diabetes mellitus e inflamação crônica da parede dos vasos são fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis.
Existem grandes variações biológicas nas dosagens de triglicérides, principalmente em decorrência de variáveis pré-analíticas, tornando difícil a comparação interlaboratorial de resultados. A composição da dieta, a prática de atividades físicas e o uso de bebidas alcoólicas são as causas mais freqüentes de variações nos níveis de triglicérides. É importante que o raciocínio clínico não se baseie apenas em dosagens isoladas.
Existem grandes variações biológicas nas dosagens de triglicérides, principalmente em decorrência de variáveis pré-analíticas, tornando difícil a comparação interlaboratorial de resultados. A composição da dieta, a prática de atividades físicas e o uso de bebidas alcoólicas são as causas mais freqüentes de variações nos níveis de triglicérides. É importante que o raciocínio clínico não se baseie apenas em dosagens isoladas.