Publicado em 17/03/2023

Você já ouviu falar em Púrpura Trombocitopênica Idiopática?

A Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) é uma condição médica rara, em que o sistema imunológico ataca as plaquetas, que são células responsáveis pela coagulação do sangue. Como consequência da queda de plaquetas, o indivíduo com PTI se torna mais suscetível a hematomas e hemorragias.

A causa exata da Púrpura Trombocitopênica Idiopática ainda é desconhecida, mas suspeita-se que múltiplos fatores estejam envolvidos, tais como infecções ou o uso de determinados medicamentos.

A PTI pode atingir pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em crianças e jovens adultos, com uma leve predominância em mulheres. A forma crônica dessa doença autoimune se desenvolve em até 70% dos adultos diagnosticados com a condição.

Quais são os sintomas da Púrpura Trombocitopênica Idiopática?

A principal função das plaquetas é auxiliar na reparação de lesões vasculares impedindo a ocorrência de hemorragias. Assim, o maior sinal de baixa contagem de plaquetas, é o aumento da suscetibilidade à hemorragias.

O surgimento de petéquias (pequenas manchas avermelhadas na pele) e hematomas pretos e azulados também são comuns em pessoas com PTI, assim como a presença de sangue na gengiva, fezes e/ou urina. O fluxo menstrual e sangramentos nasais tendem a ser mais intensos em pessoas com a doença.

As hemorragias representam um significativo risco à vida, por isso é importante que a PTI seja identificada e controlada o mais rápido possível. A escassez de plaquetas pode fazer com que as pessoas afetadas percam grandes quantidades de sangue no trato digestivo ou, em casos mais raros, até mesmo precisem lidar com hemorragia cerebral.

Para diagnosticar a doença, exames de sangue são essenciais. Hemograma completo com hematoscopia e avaliação clínica e física são algumas das principais formas de identificar e acompanhar a ação da Púrpura Trombocitopênica Idiopática.

Ainda não há cura para a condição, mas seus efeitos podem ser amenizados através do uso de corticosteroides, imunoglobulina intravenosa, agonistas de receptores de trombopoietina, ou imunossupressores.

Em casos muito raros, em que as hemorragias ameaçam a vida do paciente, transfusões de plaquetas podem ser necessárias. Alguns adultos podem se beneficiar da retirada cirúrgica do baço (esplenectomia), uma vez que este órgão tem, como uma de suas funções, a eliminação de plaquetas anômalas. Logo, sua retirada pode elevar a presença dessas células no sangue.

Ao perceber qualquer sinal ou sintoma da Púrpura Trombocitopênica Idiopática, procure seu médico imediatamente.

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