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5 coisas que você precisa saber sobre herpes genital!
Publicado em 16/02/2024
Herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) muito comum, caracterizada pela presença de dor e surgimento de feridas na região afetada. A infecção é causada pelo vírus da herpes simples, mais especificamente o HSV-2 (o HSV-1 é mais associado à forma oral da doença).
A transmissão se dá pelo contato de pele com pele, por isso o ato sexual é uma das principais formas de contágio. O uso de preservativos é a principal forma de prevenir a herpes genital, assim como qualquer outra infecção sexualmente transmissível.
Entender melhor a doença é fundamental para reconhecer seus sinais, prevenir sua proliferação, espalhar conscientização e combater tanto o vírus quanto o preconceito. É por isso que listamos 5 coisas que você deve saber sobre a herpes genital. Confira a seguir!
1 - A camisinha só é capaz de proteger parcialmente contra a herpes genital
A camisinha é a principal forma de prevenir a herpes genital, mas, apesar disso, o preservativo só é capaz de proteger parcialmente. De acordo com um estudo publicado pela revista especializada "Archives of Internal Medicine", quem utiliza preservativo tem 30% menos chance de adquirir a doença, embora não esteja totalmente protegido.
O principal motivo para isso é que o contato da pele infectada com a pele sadia pode ocorrer em áreas que não estão cobertas pela camisinha, como as coxas, causando assim a infecção.
2 - O vírus se mantém “adormecido” por um certo período
O vírus da herpes simples, tanto oral quanto genital, passa por um período chamado de latência, em que fica “adormecido” nas raízes nervosas. O tempo de latência pode variar, chegando a ficar anos sem demonstrar nenhum sinal ou sintoma.
Mas a latência é temporária e o vírus volta a se manifestar quando alguma situação de gatilho ocorre e causa sua reativação. Isso acontece em casos de algum tipo de enfraquecimento do sistema imunológico, que pode ser causado por fatores como exposição solar excessiva, infecções virais ou bacterianas e trauma local.
3 - A herpes também pode ser um risco para recém-nascidos
Uma gestante que tenha herpes genital, ou que sofra um surto ativo no momento do parto, pode transmitir o vírus para o recém-nascido. Isso ocorre porque, durante o parto vaginal, o bebê pode entrar em contato com lesões genitais maternas que contenham o vírus, resultando na infecção.
A infecção por herpes em recém-nascidos pode levar a complicações graves, incluindo encefalite herpética (infecção do cérebro) e disseminação do vírus para outros órgãos vitais, como fígado, pulmões e rins. Essas complicações podem causar danos neurológicos permanentes, deficiências cognitivas, problemas de desenvolvimento e até a morte do bebê.
Diante desses riscos, é crucial que a mãe e os profissionais de saúde que acompanham sua gestação tenham ciência da possibilidade de infecção, para que assim tomem todas as medidas necessárias para que o parto ocorra de forma segura.
4 - Ainda não existe cura, mas a infecção pode ser controlada
A herpes simples é uma infecção de longa duração e que ainda não possui cura. Isso significa que ela acompanhará seus portadores durante toda a vida. Entretanto, o tratamento pode auxiliar a aliviar os sintomas.
Medicamentos antivirais e outros cuidados ajudam a reduzir as chances de surtos, bem como diminuir a dor causada e tratar as erupções na pele. O tratamento também auxilia a reduzir as chances de transmissão.
5 - É importante realizar exames de check-up
Como mencionamos anteriormente, o vírus pode ser transmitido mesmo quando há o uso de camisinha, e ainda pode permanecer adormecido por anos, sem manifestar qualquer tipo de sinal ou sintoma. Assim, é importante realizar testes regulares para verificar o status do vírus, especialmente se houver atividade sexual com múltiplos parceiros ou se houver preocupações com possíveis exposições.
Aqui, no Laboratório Genoma, contamos com os principais exames utilizados para a identificação da herpes. Nós também oferecemos o Painel Sexo Seguro, um check-up que conta com os seguintes exames:
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HIV Anticorpos
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Hepatite B: Hbs-ag/Antígeno Austrália
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Hepatite C: Anti-HCV
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VDRL
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Painel multiplex para infecções sexualmente transmissíveis
Com ele, é possível diagnosticar precocemente uma série de ISTs e tomar todos os cuidados necessários para garantir um tratamento de sucesso.
Vale mencionar também que a herpes zóster nada tem a ver com a herpes simples (além do nome, é claro). Caso queira entender mais sobre essa outra infecção, confira o outro texto que já publicamos sobre o assunto anteriormente.
E se você quiser saber mais sobre os exames que realizamos, seja para auxiliar a identificar a herpes ou qualquer outro distúrbio, basta entrar em contato com nossa equipe pelo WhatsApp. Não se esqueça de também nos acompanhar no Instagram, pois sempre o mantemos atualizado com informações relevantes para sua saúde e bem-estar!