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Leucócitos: o que são e quais as principais causas de alteração?
Publicado em 03/05/2024
Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células sanguíneas que atuam na defesa do organismo. São células grandes, incolores e que possuem um formato esférico.
Os leucócitos são alguns dos componentes do sangue encontrados em menor quantidade: normalmente, há uma presença de cerca de 6.000 a 10.000 por milímetro cúbico de sangue.
Eles fazem parte do sistema imunológico e são produzidos, principalmente, na medula óssea, mas também podem ser encontrados em outros tecidos linfoides, como baço, timo e gânglios linfáticos.
O que pode causar alterações nos leucócitos?
Os leucócitos atuam na defesa do organismo. Isso significa que eles possuem algumas funções bem especiais, como:
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Combater patógenos: Os leucócitos identificam e eliminam patógenos invasores, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Cada tipo de leucócito possui mecanismos específicos para combater diferentes tipos de patógenos.
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Eliminar células danificadas: Os leucócitos também removem células do corpo que estão danificadas, velhas ou infectadas, prevenindo o acúmulo de detritos celulares e promovendo a saúde dos tecidos.
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Regular a resposta imune: Os leucócitos atuam na regulação da resposta imune, modulando a intensidade e a duração da resposta inflamatória para evitar danos aos tecidos saudáveis.
Estas células são divididas em 5 tipos diferentes, cada uma com suas próprias características e funções. São elas:
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Neutrófilos: São os leucócitos mais abundantes (cerca de 50-70% do total) e atuam como a primeira linha de defesa contra infecções bacterianas e fúngicas. “Engolem” e destroem patógenos por meio de um processo chamado fagocitose.
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Linfócitos: São responsáveis pela resposta imune adaptativa, reconhecendo e combatendo patógenos específicos. Eles se dividem em dois tipos principais: células B e células T. As células B produzem anticorpos, proteínas que se ligam a patógenos específicos e os marcam para destruição. Já as células T destroem células infectadas por vírus e regulam a atividade de outras células do sistema imune.
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Monócitos: Circulam no sangue e migram para os tecidos, onde se transformam em macrófagos. Os macrófagos engolem e destroem patógenos, células danificadas e detritos celulares.
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Eosinófilos: Envolvidos na defesa contra parasitas e alergias. Eles liberam substâncias químicas que matam parasitas e reduzem a inflamação alérgica.
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Basófilos: São os leucócitos menos abundantes e estão relacionados a reações alérgicas e inflamatórias. Eles liberam histamina e outras substâncias que causam vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e contração muscular lisa.
Algumas doenças podem interferir no cumprimento dessas funções e levar a condições chamadas de Leucopenia (quando há um número baixo de leucócitos na corrente sanguínea) ou Leucocitose (quando há um número elevado de leucócitos na corrente sanguínea).
A baixa produção de leucócitos deixa o corpo vulnerável à ação de patógenos. Já a alta presença dessas células no organismo pode levar à formação de coágulos, supressão da medula óssea e liberação de substâncias inflamatórias.
As principais causas de alterações na presença das células de defesa no organismo são:
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Infecções;
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Doenças autoimunes;
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Câncer;
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Doenças da medula óssea;
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Alergias;
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Traumas;
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Estresse;
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Desnutrição;
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Doenças genéticas;
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Esplenomegalia (aumento do baço).
Alguns tratamentos médicos, como a quimioterapia, radioterapia e o uso de medicamentos também podem causar alterações significativas na presença de leucócitos na corrente sanguínea.
O principal exame para monitorar os leucócitos é o hemograma. Este exame avalia os três tipos de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e pode auxiliar a identificar diversos problemas que afetam o organismo, incluindo anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias, trombocitopenias e trombocitose, por exemplo.
Outros exames, um pouco mais específicos para a avaliação dos leucócitos, são:
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