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Diabetes: conheça as 5 principais complicações da doença!
Publicado em 24/05/2024

A diabetes é uma doença crônica em que o corpo não produz ou não consegue absorver adequadamente a insulina, e por isso tem dificuldades para queimar açúcar, bem como na transformação da substância em proteínas, músculos e gorduras.
Com o passar do tempo, a diabetes pode causar danos aos órgãos, vasos sanguíneos e nervos, o que pode levar a uma série de complicações. A seguir, listamos 5 das principais complicações causadas pela doença.
1 - Lesões Renais
O alto nível de açúcar no sangue (condição chamada de hiperglicemia) é a principal causa de danos renais em pessoas com diabetes. Ao longo do tempo, a hiperglicemia pode:
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Danificar os minúsculos vasos sanguíneos (capilares) nos rins: Esses capilares são responsáveis por filtrar o sangue e remover resíduos e líquidos do corpo. Quando danificados, eles podem permitir que proteínas, como a albumina, escapem para a urina. Isso é chamado de albuminúria e é um sinal precoce de doença renal diabética.
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Causar inflamação e cicatrizes nos rins: A hiperglicemia também pode levar à inflamação e à formação de cicatrizes nos rins. Isso pode reduzir a capacidade dos rins de filtrar o sangue e remover resíduos.
Vale mencionar que a doença renal diabética, ou nefropatia diabética, que ocorre por causa dos danos aos vasos capilares renais, é a principal causa de insuficiência renal no mundo. Essa doença pode ser silenciosa em estágios iniciais, por isso o acompanhamento médico regular é indispensável para pessoas diabéticas.
2 - Problemas Oculares
A diabetes pode causar diversos problemas oculares graves, que podem levar à perda de visão e até à cegueira irreversível.
A retinopatia diabética é o mais comum relacionado à doença, e é a principal causa de cegueira em adultos ativos. Ocorre quando a hiperglicemia danifica os vasos sanguíneos da retina, a parte do olho responsável pela visão central.
O edema macular diabético é outro problema ocular relacionado à doença. Ocorre pelo acúmulo de líquido na mácula, a parte central da retina responsável pela visão detalhada. Se não for tratado adequadamente, pode levar à perda permanente da visão central.
A diabetes também pode causar danos ao nervo óptico e levar à neuropatia óptica diabética, condição caracterizada por dor nos olhos, mudança na visão das cores e perda repentina de visão em um ou ambos os olhos.
Pessoas com diabetes também têm um risco maior de desenvolver doenças como glaucoma e catarata.
3 - Pé diabético
O “pé diabético” é o nome dado a uma série de alterações nos pés de pessoas com diabetes, causadas por altos níveis de açúcar no sangue (glicose) por um longo período de tempo. Essas alterações podem incluir:
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Neuropatia diabética: Perda de sensibilidade nos pés, o que pode levar a feridas e úlceras que não cicatrizam.
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Doença arterial periférica (DAP): Estreitamento das artérias nas pernas e pés, o que reduz o fluxo sanguíneo para a região. Isso pode causar dor, fadiga e, em casos graves, gangrena e amputação.
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Infecções: As pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver infecções, especialmente nos pés. Isso ocorre porque a neuropatia diabética pode diminuir a capacidade do corpo de combater infecções.
As complicações relacionadas ao pé diabético podem ser graves e levar à necessidade de amputação do membro, por isso é imprescindível conversar com o médico sobre medidas de prevenção.
4 - Doença arterial periférica
A doença arterial periférica (DAP) é uma condição na qual há um estreitamento ou obstrução das artérias que transportam o sangue para os membros inferiores (pernas e pés).
A hiperglicemia, junto com as alterações na coagulação sanguínea e disfunção do endotélio - todas causadas pela diabetes - contribuem para o desenvolvimento da doença.
Os sintomas da DAP podem variar de acordo com a gravidade da doença, mas os mais comuns são dor e cansaço nas pernas, junto com pele fria e pálida na região, além de sensação de formigamento e feridas que demoram a cicatrizar.
5 - Neuropatia diabética
Já mencionada nos tópicos anteriores, a neuropatia diabética é uma complicação crônica do diabetes que causa danos aos nervos em todo o corpo, principalmente nas pernas, pés e mãos.
A neuropatia diabética é capaz de causar dor, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas digestivos, disfunção da bexiga, problemas sexuais, além de desencadear diversos outros problemas no organismo.
É uma complicação séria do diabetes que pode afetar a qualidade de vida de forma significativa. No entanto, o controle rigoroso do diabetes e o tratamento adequado podem ajudar a controlar a doença e prevenir o agravamento dos sintomas.
Diagnóstico e tratamento da diabetes
De forma geral, é possível alcançar uma boa qualidade de vida ao precisar conviver com a diabetes. Apesar de crônica, a doença pode ser controlada por meio da aplicação de insulina e adoção de hábitos saudáveis.
Alguns fatores de risco aumentam as chances de desenvolvimento da doença e requerem maior atenção. São eles:
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Histórico familiar de diabetes: Ter pais, irmãos ou filhos com diabetes aumenta o risco de desenvolver a doença.
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Sobrepeso ou obesidade: Pessoas com sobrepeso ou obesidade têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2.
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Sedentarismo: Pessoas que não praticam atividade física regularmente têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2.
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Idade: O risco de desenvolver diabetes aumenta com a idade, principalmente após os 45 anos.
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Pressão alta: Pessoas com pressão alta têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2.
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Colesterol alto: Pessoas com colesterol alto têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2.
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Histórico de doenças cardíacas ou AVC: Pessoas com histórico de doenças cardíacas ou AVC têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2.
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Síndrome do ovário policístico (SOP): Mulheres com SOP têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2.
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Gravidez: gestantes podem desenvolver diabetes gestacional.
O diagnóstico da diabetes é feito através de exames de sangue que medem a glicemia (açúcar no sangue). Existem dois tipos principais de testes de glicemia:
Outros exames podem auxiliar a confirmar a presença da doença, enquanto outros são úteis para identificar complicações. A doença pode ser prevenida ao evitar alguns dos principais fatores de risco, como obesidade e sedentarismo.
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