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Entenda a importância da ferritina para o seu organismo!
Publicado em 19/07/2024

A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde avalia a prevalência de anemia ferropriva na população. De acordo com o estudo, 20,9% das crianças menores de 5 anos apresentavam a doença, ou seja, cerca de 3 milhões de crianças brasileiras.
Alterações na produção de ferritina, que é uma importante proteína presente em nosso organismo, podem desencadear este tipo de anemia, além de outros distúrbios. É por isso que iremos falar mais sobre esta substância neste texto!
O que é a ferritina?
Ferritina é uma proteína produzida pelo fígado cuja função é armazenar ferro no organismo. O ferro, por sua vez, além de prevenir a anemia, também funciona como uma espécie de “combustível” para que uma célula do sangue chamada hemoglobina transporte oxigênio para todo o corpo.
Quando há falta de ferro no organismo, não há o que se armazenar, por isso o fígado não produz ferritina, o que é demonstrado pelas baixas taxas em exames.
A deficiência de ferro no organismo pode desencadear diversas condições prejudiciais à saúde, como a já mencionada Anemia Ferropriva, e precisa ser tratada. Alguns dos sintomas que a falta de ferro causam são:
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Cansaço, sono frequente ou desânimo;
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Dificuldade para se manter atento;
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Inchaço em articulações;
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Queda de cabelo ou fios fracos e quebradiços;
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Palidez;
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Falta de apetite ou alterações no paladar;
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Imunidade baixa.
Entre as possíveis causas de deficiência de ferro no organismo, destacam-se carência nutricional, presença de parasitas no sistema intestinal, ou alterações ocasionadas por gravidez, parto e amamentação. Além disso, a perda excessiva de sangue em hemorragias agudas ou crônicas, sangramento intestinal, ou por menstruações abundantes também pode interferir negativamente nessa questão. O hipotireoidismo também pode ser um fator de influência na baixa quantidade de ferro.
Já as altas taxas de ferritina podem indicar um excesso de ferro no sangue, mas nem sempre é isso. Problemas metabólicos, em função da obesidade, acúmulo de gordura no fígado, ou diabetes, assim como processos inflamatórios, também podem causar esta alteração que pode ser percebida em exames.
Assim como a ferritina baixa, a alta também pode apresentar dores nas articulações e cansaço como sintomas. A falta de ar e dor abdominal também podem ser um sinal do excesso de ferro no organismo.
A hemocromatose é um dos principais problemas relacionados ao acúmulo de ferro nos tecidos, principalmente coração, fígado e pâncreas, e pode causar lesões graves. Além de alterar a taxa de absorção de ferro pelo intestino, ela também pode gerar o acúmulo e toxicidade de diferentes tecidos. Pode ter causa hereditária ou secundária, mas a causa determinada por condições genéticas é a mais comum.
Além dos problemas já citados, as taxas altas também podem estar relacionadas a:
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Anemia hemolítica;
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Anemia megaloblástica;
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Doença hepática alcoólica;
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Linfoma de Hodgkin;
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Infarto do miocárdio em homens;
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Leucemia;
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Câncer
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Infecções
Entre outros
Em caso de ferritina elevada, deve-se realizar também uma avaliação da saturação da transferrina, que é o grau de ocupação de ferro na proteína que o transporta no sangue. Os resultados podem indicar:
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Saturação baixa: possível deficiência de ferro no sangue;
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Saturação normal: indicativo de que não há sobrecarga de ferro no organismo;
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Saturação alta: possibilidade de ferro em excesso no corpo.
Para monitorar os níveis de ferritina, um exame de sangue, que utiliza o método de quimioluminescência é realizado. Um jejum não é obrigatório para sua coleta.
Ao se deparar com taxas altas ou baixas, a melhor solução é procurar um médico especialista, como um hematologista ou gastroenterologista. Apenas com a orientação dele você será capaz de descobrir se há realmente um problema, a gravidade, causas e o tratamento correto.
Em quantidades ideais, ferro e ferritina são muito importantes para o organismo, por isso é sempre importante ficar de olho em suas taxas.
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