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Agosto Dourado: por que o leite materno é tão importante?
Publicado em 02/08/2024
Agosto é um mês dedicado ao aleitamento materno. No dia 1°, comemora-se o Dia Mundial da Amamentação, enquanto o restante do mês promove a campanha Agosto Dourado, que desde 2017 no Brasil, informa, protege, apoia e incentiva o padrão ouro da alimentação infantil.
Por que o leite materno é tão importante?
O leite materno é o primeiro alimento que nos nutre na vida. Além de auxiliar no desenvolvimento, suprindo todas as necessidades nutricionais, ele também protege a saúde, já que um de seus principais benefícios é o fortalecimento do sistema da criança amamentada, que ficará mais protegida contra alergias, infecções, meningites, otites, pneumonia, diarreia, e muitas outras.
A amamentação também é importante para os ossos e músculos da face, o que auxilia no desenvolvimento da fala, regulação da respiração e previne problemas de dentição.
Para as mães, o aleitamento materno também oferece pontos positivos. Além de reduzir as chances de diabetes e infartos, ele também contribui para que voltem ao seu peso normal. Amamentar também é uma das formas recomendadas pelo Instituto Nacional de Câncer para prevenir o câncer de mama.
O ideal é que qualquer bebê seja alimentado exclusivamente por leite materno até os 6 meses de idade.
Quando o leite materno começa a ser produzido e quais são suas fases?
O leite materno é produzido em três fases. A primeira, com o líquido inicial, começa a ser produzida antes mesmo do bebê nascer, por volta da vigésima semana de gestação. A descida ocorre algumas horas após o parto, quando o bebê começa a sugar o seio da mãe.
Esta primeira fase é chamada de colostro, tem uma coloração entre o transparente e o amarelo. É um alimento rico em proteínas e anticorpos, que alimenta o bebê em seus primeiros 3 a 5 dias de vida.
Após o colostro, o organismo começa a produzir o leite de transição, que é rico em gordura e lactose. Geralmente, é produzido entre o 6º e o 15º dias após o parto.
Na última fase, o corpo passa a produzir o leite maduro. Sua composição combina macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas e minerais).
Outras alterações na coloração do leite podem ocorrer por causa da alimentação ou uso de medicamentos por parte da mãe. O consumo de abóbora, cenoura e outros vegetais de cor laranja podem dar um aspecto amarelado ao leite, assim como a ingestão de vegetais verdes ou alimentos com corantes dessa cor pode resultar em um leite materno mais esverdeado ou azulado.
Leite materno tem lactose?
O alimento possui uma composição bastante interessante: 88% dele é apenas água (isotônico em relação ao plasma). Também contém componentes como minerais, vitaminas, lipídios, carboidratos, imunoglobulinas, nucleotídeos, leucócitos e proteínas.
Seus carboidratos são formados principalmente por lactose. Alguns estudos afirmam que sua concentração é de aproximadamente 70g/L. Entretanto, os outros elementos facilitam a sua digestão e podem tornar a amamentação possível para a maior parte das crianças, mesmo algumas que possuem algum nível de sensibilidade relacionada à lactose.
Entretanto, em casos mais específicos, é importante buscar orientação médica para entender a necessidade de consumir fórmulas ou outras alternativas alimentícias.
Quais são as principais causas de alterações no leite materno?
Existem muitos possíveis motivos para ressecamento do leite materno. Alguns exemplos são:
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Pega errada e/ou posição inadequada do bebê;
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Falta de ingestão de líquidos pela mãe;
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Fenômenos psicológicos, como estresse, ansiedade, tensão pós-parto ou até mesmo cansaço;
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Medicações.
Já em relação a doenças, algumas que requerem atenção são:
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HIV: O vírus da imunodeficiência humana é transmitido pelo leite materno. Por isso, mulheres com HIV não devem amamentar.
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Hepatite B: A transmissão pelo leite materno é possível, mas o risco é baixo. A vacinação do bebê e o uso de imunoglobulina podem prevenir a infecção.
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Citomegalovírus (CMV): Pode ser transmitido pelo leite materno, especialmente para bebês prematuros.
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Tuberculose: Em casos de tuberculose ativa, a amamentação não é recomendada.
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Outras bactérias: Infecções bacterianas como mastite podem alterar o sabor do leite temporariamente.
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Doenças crônicas: Diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas geralmente não afetam a qualidade do leite materno, mas podem exigir um acompanhamento mais próximo.
Ao perceber problemas com o aleitamento, é importante buscar orientação médica para examinar a fundo e entender a verdadeira causa. Manter seus exames e as visitas ao médico em dia é a melhor forma de prevenir problemas.
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